Ana Marta Vasconcellos
Artes Plásticas, Cinema, História, Literatura, Poesia e Relações Internacionais.
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Festival de cinema dos BRICS
https://bricsfilmfestival.com.br/pt/
Marcadores:
#cinema #brics #cultura #filmes #Niterói #UFF
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Espera
Deitada na cama olho o teto
É isso que vêem aqueles que me vêem
ao contrário do meu corpo, minha mente e meu coração viajam.
Concebo desejos a serem conquistados
enquanto o pobre corpo,
humilde escravo deste senhores, descansa.
O coração pede a presença de alguém distante
e os olhos, impossibilitados de levar à mente,
a imagem do rosto do distante amado
produzem lágrimas que molham as hastes
de um óculos que jaz inútil ao lado da televisão.
E a noite me preenche de pensamentos infames e insones
o corpo descansa à medida que esse incansavelmente sofredor coração permite
os músculos retesados evidenciam a agonia da solidão
Sim, sentada estou escrevendo agora
este servo nunca falhou com uma obrigação
Mas que posso fazer se este surrado coração cansou de ver o rosto de plástico
Enquanto a mente se entope e enche seus companheiros de teorias
o que este prático coração quer é poesia
e o servo pede uma trégua...
Os ouvidos escutam uma canção que consola
essa saudade que me consome e me assola
Corpo cansado só quer se esticar
olhos úmidos se recusam a chorar
o corpo vencerá e eu continuarei deitada
viajando, pensando emocionada
quanto mais vou ter que esperar
para finalmente poder te encontrar.
sábado, 15 de setembro de 2018
Silêncio e Solidão - Ausências e Presenças
"Você sabe o que eu quero dizer não está escrito nos out-doors
Por mais que a gente grite, o silêncio é sempre maior"
Além dos out-doors, Engenheiros do Hawaii
Só posso falar do meu movimento pendular entre cidade e campo, silêncios e palavras, ausências e presenças. Fases de produção acadêmica, literária, nenhuma, só ter esse tempo da gestação de um texto. Sim, aquele tempo no qual não se escreve uma linha, mas se pensa no assunto da hora que acorda até dormir.
Mas isso é apenas uma rala Introdução. Tive ao mesmo tempo a vontade de me calar neste mundo virtual e no plano físico. Recentemente tenho conversado com pessoas que me despertaram a vontade de retomar, ou iniciar uma fase, onde eu não tenho um planejamento ou melhor, um direcionamento prévio. Apenas avisar que aos poucos vou atualizar do meu modo - notícias, comentários, talvez alguma resenha ou texto que possa ser considerado literário. Mas algo me impeliu fortemente a escrever hoje, e não deixar para o que pode ser um eterno amanhã.
Em breve atualizo e deixo aqui o link dos lugares que for atualizando: twitter, instagram etc.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Meu Tempo
Seu tempo não é meu tempo
meu tempo é feito de coisas e de dias
meu tempo é feito de coisas fugidias
arredias ao pensamento concreto e abstrato
Meu tempo não é o de fato
o tempo histórico exato
meu tempo é recheado de ilusões
saudades impressões e frustrações
Meu tempo é longelíneo
mas não retilíneo
denso, imenso
Meu tempo faz parte do meu mundo
povoado por figuras estranhas, bizarras
que você teria dificuldade em aceitar
Mas nunca neste meu mundo você irá entrar
você vai vê-la de fora, atrás das grades
enquanto lá dentro realizo todas as minhas vontades
Seu tempo cronológico
não equivale ao seu psicológico
Meu tempo esticado
como massa de macarrão
Sonhos que vão do céu ao chão
Macarrão que não cabe no seu garfo
Esses sonhos eu engarrafo
e entrego a você numa correspondência “just in time”
Bom apetite!!!
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sábado, 9 de junho de 2018
Além dos outdoors
Você sabe o que eu quero dizer
Não tá escrito nos outdoors
Por mais que a gente grite
O silêncio é sempre maior
Engenheiros do Hawaii
Não tá escrito nos outdoors
Por mais que a gente grite
O silêncio é sempre maior
Engenheiros do Hawaii
sábado, 28 de abril de 2018
ARCA
O que se esconde neste baú
O que se esconde neste baú
que sonhos, que quimeras
deixei ali e agora
não consigo enxergar?
Como fui capaz de enterrar
meus próprios sonhos e prazeres
Que aventuras escondi aos meus olhos
e de que adiantou isto
se minhas mãos anseiam em tocar
o papel amarelado e amassado no fundo da gaveta
Delícia como comer sobremesa sem jantar
Apenas de sonhos se alimentar
não se deixar congelar pelo coração
e ser atropelada pela multidão
que a priori nos incapacita de irmos
aonde queremos.
Os sonhos,
de dentro do seu túmulo
socam e gritam de dentro do caixão
avisando que estão vivos e querem sair
Meu coração congelado
me fez surda aos anseios sussurrados
mas subitamente vejo minhas mãos ávidas
e, confiando na sabedoria
que elas já adquiriram,
as deixo procurar
Mãos atrevidas tocam todo lugar
abrem portas e gavetas
mãos surdas e ceguetas
que tateiam sem parar
Sábio destino
espera o ápice do momento
mãos de fora que procuram
e mãos de dentro que esmurram
tem breve casamento
Mãos trêmulas tocam os sonhos
sonhos ávidos tocam o coração
libertando aquele ser de sua prisão
que é viver sem ter um alvo a alcançar
um sonho para sonhar
se permitir ser quem quiser
e se impedir de ser levado com a maré
O túmulo escancarado
é a prova de que há algo errado
mãos de sonho escrevem estas palavras
e um coração gelado é convidado a se isolar.
O que se esconde neste baú
que sonhos, que quimeras
deixei ali e agora
não consigo enxergar?
Como fui capaz de enterrar
meus próprios sonhos e prazeres
Que aventuras escondi aos meus olhos
e de que adiantou isto
se minhas mãos anseiam em tocar
o papel amarelado e amassado no fundo da gaveta
Delícia como comer sobremesa sem jantar
Apenas de sonhos se alimentar
não se deixar congelar pelo coração
e ser atropelada pela multidão
que a priori nos incapacita de irmos
aonde queremos.
Os sonhos,
de dentro do seu túmulo
socam e gritam de dentro do caixão
avisando que estão vivos e querem sair
Meu coração congelado
me fez surda aos anseios sussurrados
mas subitamente vejo minhas mãos ávidas
e, confiando na sabedoria
que elas já adquiriram,
as deixo procurar
Mãos atrevidas tocam todo lugar
abrem portas e gavetas
mãos surdas e ceguetas
que tateiam sem parar
Sábio destino
espera o ápice do momento
mãos de fora que procuram
e mãos de dentro que esmurram
tem breve casamento
Mãos trêmulas tocam os sonhos
sonhos ávidos tocam o coração
libertando aquele ser de sua prisão
que é viver sem ter um alvo a alcançar
um sonho para sonhar
se permitir ser quem quiser
e se impedir de ser levado com a maré
O túmulo escancarado
é a prova de que há algo errado
mãos de sonho escrevem estas palavras
e um coração gelado é convidado a se isolar.
sábado, 10 de dezembro de 2016
LOREENA McKENNITT - Nights From The Alhambra - Legendado PT BR
https://www.youtube.com/watch?v=wRHJMqTiucY
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